sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Feira Limpa

Projetos de Carlos Olavo

Feira limpa e Horta comunitária

Dados da Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras
Natal. RN  gera cerca de 00000 mil toneladas de resíduos orgânicos por dia
Em Natal, há: 000xx feiras livres; xx30000 barracas;
São formadas montanhas de lixos orgânicos

Nenhum tratamento especializado é feito todo esse resíduos pode ser coletado e tratado em sistemas de compostagem e transformados em adubo.
Meios de atuação iniciativa que dissemina como tratar resíduos em casa tratar resíduos da feira:
Passo-a-passo
Coletar, transporte até a mini central de tratamento Picar o resíduo Acrescentar o material seco
Armazenar e esperar.

Objetivo do programa Valorizar ($) o húmus de minhoca produzido  Para que o lixo orgânico seja tão atrativo como as latinhas.

Modelo de negócio Transformar húmus em flores
O lixo é transformado em húmusO húmus é transformado em flores e mudas As flores e mudas, junto com cartilhas informativas, adubo extra e dicas de jardinagem compõem uma cesta Que serão vendidas em assinaturas mensais e entregues no bairro via bicicleta.
Uma plataforma online para gerenciar pedidos das "flores que vieram do lixo" em toda Natal, criando demandas em outros bairros
A Artepneu capacitando novos "minhoqueiros" para atender essas novas demandas
Gerando renda a partir do lixo orgânico
citar certificados
Citar diplomasxxxxxx

Procurar selo Selo Ambiental

Carlos Olavo  é Designer de Sustentabilidade, Gestor Ambiental e Criador da Rede da Artepneu de Minhocários Urbanos.




Como fazer uma Compostera ou minhocário

Transformar o lixo orgânico em adubo é uma opção para diminuir o volume de resíduo destinado aos lixões, além de reduzir emissões que causam efeito estufa.


Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) prevê algumas metas importantes para minimizar problemas ambientais, sociais e econômicos provocados pelo manejo inadequado do lixo. O fechamento de lixões e a construção ou a modernização de aterros são medidas do Estado que podem melhorar a relação do brasileiro com seu lixo. No entanto, algumas mudanças de hábitos também são contribuições importantes para o meio ambiente.
Quando o lixo é destinado de maneira incorreta e fica a céu aberto, pode ocorrer contaminação de lençóis freáticos com chorume, emissão de gases do efeito estufa (que causam seu desequilíbrio) , como o gás metano (CH4 - 20 vezes mais prejudicial na atmosfera do que o CO2 ) e ainda atrai insetos e animais, que podem transmitir doenças ao homem. Um grande parcela do volume de resíduos produzido anualmente no país é lixo orgânico, que poderia ter um destino muito mais correto do que um lixão.
compostagem doméstica é uma das saídas para solucionar esse problema. Esse método faz com que você tenha um local para reutilizar o lixo orgânico dentro de casa, onde você irá tratá-lo para produzir adubo. Deixar o lixo em casa ainda é um tabu para a maioria das pessoas, pois aprendemos que tudo que não é necessário ou que não queremos mais deve ser jogado fora. No entanto, essa é uma forma de minimizar de maneira sustentável os impactos ambientais do seu consumo diário, ao diminuir volume de resíduos destinado aos lixões e aterros. Existem duas maneiras de fazer isso: a vermicompostagem e a compostagem seca.
 Abaixo um passo-a-passo com a explicação do funcionamento de cada um dos métodos de compostagem para desmistificar o processo e te ajudar na escolha. Depois, basta colocar em prática essa atitude que une sustentabilidade, tecnologia e consumo consciente de um modo simples e barato.

Vermicompostagem (minhocário)

Procedimento
O processo será realizado por microrganismos presentes no solo e acelerado por minhocas, que irão se alimentar dos resíduos e transformá-los em húmus. Essa população de minhocas pode aumentar ao longo do tempo (a quantidade inicial é de 200 a 250), mas geralmente, de acordo com o espaço e a disponibilidade de alimentos, elas mesmas fazem o controle. Algumas pessoas podem ficar com nojo ou ter algum receio em ter tantas minhocas em casa, mas elas não saem das caixas, não exalam cheiro e muito menos transmitem doenças . Você também não precisa sair por aí procurando minhocas. Existem produtos no mercado que vêm prontos para o uso, inclusive com as minhocas do tipo californianas vermelhas, que se adequam melhor a esse fim.
Esse sistema de compostagem é formado por uma tampa, três ou mais caixas empilháveis de plástico opaco (a quantidade depende da demanda familiar, assim como a dimensão dos contêineres), sendo duas digestoras, com furos no fundo, uma coletora para armazenar o chorume produzido no processo (é a que forma a base da composteira). Calma! Esse resíduo não é aquele tão prejudicial ao meio ambiente e produzido nos lixões. O chorume orgânico ou biológico é um biofertilizante líquido, rico em nutrientes e sais minerais. Basta dilui-lo em água, em uma proporção de 1/5 até 1/10, e borrifar nas folhas de sua hora caseira ou das plantas de sua casa. Nos lixões, a origem do chorume é diversa, contendo inclusive metais pesados, por isso é um contaminante do ecossistema.
-Manutenção
Supondo que você adquiriu uma composteira de três caixas, a de baixo será a que acumulará o biochorume e a do meio e a de cima serão as digestoras. É no compartimento do meio que as minhocas serão colocadas, tendo cerca de três dedos de altura de húmus no local. A caixa de cima também terá a mesma quantidade de húmus (mas sem nenhuma minhoca), enquanto a coletora de biochorume ficará vazia.
A partir de então, coloque uma pequena quantidade de resíduo orgânico (saiba aqui o que vai e o que não vai para a composteira) na caixa digestora intermediária. O recomendado é alimentar a composteira todos os dias. Da primeira vez, deposite aproximadamente meio copo (100 mL) e aumente 50 mL a cada quinze dias até atingir a quantidade de 1 L por dia. Os primeiros resíduos não devem ser espalhados pela caixa, basta concentrá-los em uma parte e cobrir com o dobro de volume de material seco (serragem de madeira virgem, palha, folhas secas, grama seca) para as minhocas começarem os trabalhos.
Essa mistura de material orgânico (rico em carbono) com o material seco (rico em nitrogênio) é importante para manter o pH do sistema, além de permitir uma boa ventilação da mistura e de controlar a umidade. Se houver uma boa aeração, o processo de decomposição será mais rápido e o húmus produzido terá melhor qualidade.
Com o passar do tempo, a caixa digestora intermediária irá se encher de húmus, chegando bem próxima à caixa de cima. A partir de então, as minhocas passarão para o outro recipiente e você poderá repetir o processo, agora com a caixa superior. Quando isso ocorrer, espere o processamento completo do húmus e a migração total das minhocas para a caixa superior. Quando isso ocorrer, retire o húmus da caixa intermediária e a inverta de posição com a que estava na parte de cima (mais detalhes serão explicados no decorrer da matéria). Utilize o húmus para fortificar suas plantas e repita o processo.
-Dicas
O excesso de água é um dos fatores mais prejudiciais, pois as minhocas têm dificuldade de se locomover (em razão de o composto se tornar mais escorregadio), além de afetar a aeração do sistema. Faça um teste simples: aperte a mistura e verifique se há gotejamento de líquido. Se isso ocorrer, coloque mais material seco, de preferência a serragem, e revolva a mistura para solucionar esse problema.
Fique atento quando você colocar frutas nas caixa digestoras, como cascas de banana e mamão. Elas são responsáveis, dependendo da regulação de umidade do seu conjunto de caixas, pelo eventual aparecimento de mosquinhas de fruta, da espécieDrosóphila. Elas são inofensivas, mas o problema é o incômodo que a grande quantidade delas causa. Resíduos como cascas de frutas podem conter ovos de moscas que eclodem quando inseridos na mistura. Não use qualquer tipo de veneno para espantar esses insetos, pois eles podem afetar as minhocas. Regule a umidade. Se não resolver, faça um chá concentrado de capim limão e borrife na mistura.
Também pode acontecer de algumas minhocas caírem na caixa coletora de chorume e morrerem afogadas após um tempo, por não terem como subir de volta à caixa digestora. A colocação de um pequeno pedaço de tijolo encostado nas paredes da caixa pode solucionar o problema ao servir como uma escada. É importante não deixar a vermicomposteira exposta ao sol e à chuva. Água e calor no sistema podem provocar a fermentação da mistura, que eventualmente irá exalar mau cheiro. Caso isso aconteça, retire a tampa por um tempo, remexa o conteúdo, acrescente um pouco mais de material seco e não coloque novos resíduos por dois dias.
-Minhocas
As minhocas também precisam de uma certa atenção. Respeite a dieta e as limitações delas. Os restos de comida são geralmente bem aceitos, mas evite as cascas de frutas cítricas, gordura animal, restos de alimentos salgados, cinzas de churrasqueira, alho, cebola, fezes de animais domésticos, carne de qualquer espécie, laticínios (em excesso), papel higiênico e madeira tratada com pesticidas ou verniz (nem mesmo como material seco). A presença desses resíduos provoca lentidão no processo, gerando problemas com pragas e até a morte das minhocas.
Podem ser colocados na caixa digestora restos de alimentos cozidos, borra de café (em pouca quantidade), erva mate, saquinhos de chá, frutas, legumes, grãos, sementes e casca de ovo. É recomendável picar esses materiais para facilitar e acelerar a ação das minhocas. O papel marrom e o papelão também são bem-vindos, mas sem exagero. As páginas de revistas e jornais (sobretudo as páginas coloridas) são tratadas com cloro e têm muita tinta, por isso não é aconselhável colocá-las na composteira.
-Húmus
Uma caixa digestora média (50cm x 35cm x 65cm), indicada para duas pessoas pode receber cerca de 1 L de resíduos orgânicos por dia e deverá ficar completamente cheia em um mês (como existem dimensionamentos diferentes de acordo com a demanda familiar, esse tempo pode variar de acordo com o modelo do produto). Após esse período, retire o húmus da caixa do meio (veja mais abaixo) e faça a troca de posição (a de cima vai para o meio e a do meio vai para cima). Dessa forma, o processo continuará sendo realizado enquanto a outra caixa coletora receberá os próximos resíduos. As minhocas migrarão pelos buracos no fundo do compartimento para esse recipiente, após se alimentarem de todo o material orgânico que havia sido depositado. Em aproximadamente dois meses, você terá produzido húmus de minhoca em sua casa, além de ter reciclado todo o lixo orgânico.
A retirada do húmus precisa ser cuidadosa para não machucar as minhocas. Ao constatar que todo o alimento depositado na caixa virou uma terra úmida marrom escura e homogênea, deixe a caixa exposta ao sol. Dessa forma as minhocas irão fugir da luz migrando para o fundo, por isso que as caixas precisam ser de plástico opaco. Essa movimentação ocorre em poucos minutos. Em seguida, raspe o húmus com uma pá. Caso encontre mais minhocas, deixe mais um tempo a luz e retome a retirada. Não se esqueça de deixar cerca de três dedos de húmus no fundo para que a caixa receba novos os resíduos e também as minhocas.
Compostagem seca

Esse método possui inúmeras opções de manejo. O segredo dele é a forma que você irá utilizar para aerar a mistura. A produção de adubo é um pouco mais demorada, porque apenas os microrganismos presentes no solo, fungos e bactérias, serão responsáveis pela decomposição da matéria orgânica. Por isso é importante manter a umidade e o calor da mistura sob controle.
-Procedimento
É possível fazer a compostagem seca em um recipiente específico ou então sobre o próprio solo.  O processo padrão é basicamente colocar uma porção de material orgânico, rico em carbono, para duas porções de material seco (palha, folhas secas, serragem de madeira virgem, grama seca), rico em nitrogênio, em seguida, misturar bem para aerar e facilitar a ação dos microrganismos. No mercado existem produtos com uma boa capacidade para o processamento dos resíduos, neste caso haverá algum mecanismo para revolver essa mistura. Esses modelos são os mais adequados para o uso em ambiente residencial.
Se você optar pela compostagem seca sobre o próprio solo, é necessário um pouco mais de atenção. Faça um buraco com cerca de 40 cm de profundidade e 60 cm de diâmetro, no fundo coloque galhos secos ou palha para permitir a circulação de ar. Ou então faça com o lixo e o material seco um monte de aproximadamente dois metros de diâmetro por um de altura. Nos dois métodos é preciso manter a proporção de uma parte de resíduo orgânico para duas de material seco e revolvendo a mistura a cada acréscimo de lixo. Quando o sistema chegar ao seu limite de volume deixe descansar por cerca de dois meses, após esse período você terá produzido em sua casa um adubo orgânico de excelente qualidade.
-Cuidados e dicas
Na compostagem seca é fundamental remexer o conteúdo com frequência para oxigenar a mistura, favorecer a evaporação do excesso de umidade e aumentar a quantidade de ar. Na primeira semana é recomendável que revolva bem a mistura todos os dias, depois uma vez por mês. A quantidade de umidade, calor e ar no sistema precisam ser controladas, pois os microrganismos são sensíveis a essas variações e a compostagem pode ser afetada, mas não precisa ficar preocupado. Existem alguns truques para saber se está tudo certo.
Basta espremer com a mão um pouco do conteúdo para avaliar a umidade. Se estiver tudo certo, a palma da mão deverá ficar suavemente molhada. Se gotejar água, isso indica excesso de umidade na mistura, que é prejudicial para a proliferação e atuação dos microrganismos. Basta revirar a mistura e acrescentar um pouco mais de material seco para solucionar o problema. Quando estiver muito seca, basta borrifar um pouco de água e mexer.
No caso da temperatura, uma barra de ferro fincado na mistura pode funcionar como termômetro. Um sistema eficiente tem uma temperatura em torno de 60°C. Esse calor é resultado da decomposição aeróbica da matéria orgânica que é transmitido à barra. Se a temperatura estiver muito abaixo disso estará indicando que o processo está muito lento. Isso pode ser provocado por pouca umidade ou pouco resíduo orgânico. Faça o teste de umidade. Caso não seja essa a deficiência, o sistema possivelmente está com pouco material orgânico. Coloque mais resíduos e mexa para resolver o problema.
O aparecimento de pragas está relacionado à presença de algum alimento que não é de fácil decomposição e que costuma atrair insetos ou animais, como carne, ossos, gordura e açúcar (o que ocorre muito na compostagem ao ar livre, diferentemente dos modelos de composteiras disponíveis para venda - nesses últimos, tais riscos tendem a não existir). Basta retirar esses resíduos, parar a colocação de mais lixo por três dias e colocar mais material seco. Dessa forma, o problema será solucionado.
-Húmus
Na compostagem seca, o húmus ficará pronto entre dois e três meses, dependendo do tamanho da composteira. Após esse período, os resultados da compostagem serão um resíduo marrom, sem cheiro e homogêneo. Nesse caso, não há recolhimento do chorume.
Eficiência
Ambos os métodos para compostagem doméstica são eficientes e ecológicos. Eles contribuem com a redução das emissões de gás metano para a atmosfera, evitando desequilíbrio causado pelo efeito estufa. Isso sem contar que, se elas forem tratadas da maneira correta, produzem adubo de boa qualidade, não emitem cheiro, ocupam pouco espaço, não atraem insetos e animais, além de reduzirem o volume de lixo doméstico substancialmente. Com pouco esforço é possível dar um destino correto ao que iria poluir o ecossistema e sobrecarregar lixões e aterros urbanos.  O adubo produzido ainda pode ser um incentivo para ter uma horta orgânica. Se você não quiser plantar ou adubar alguma planta em sua casa, é só aplicar o húmus em qualquer árvore de uma praça, parque ou no canteiro da rua para fazer bem à natureza.



A composteira minhocário

Educação ambiental  soluções para resíduos orgânicos:

O lixo é um problema mundial e, com o gradativo aumento da população mundial, é preciso achar soluções cada vez mais capilarizadas para ele. Separar e reciclar o que é possível e reutilizar aquilo que consumimos viraram questões básicas e fazem parte da melhor solução individual para reduzir os impactos humanos no meio ambiente. Por isso, fazer a compostagem do material orgânico é uma ótima saída para reduzir a quantidade de lixo que produzimos, afinal, trata-se de um processo natural de decomposição que conta com o auxílio de minhocas para transformar as sobras de comida em adubo de primeira qualidade.
Quem usa composteira em casa precisa ficar atento ao que ela realmente é: uma casa de minhocas que transforma lixo natural em adubo. Por isso, nem tudo que estragou na geladeira ou sobrou do suco pode ser adicionado dentro daquele ambiente.Existem diversos modelos de composteiras à venda pela internet ou em casas especializadas. Também é possível fazer sua própria composteira, como demonstra o vídeo acima. A partir do momento que você já tiver uma delas, deve ficar atento ao que pode e o ao que não pode ser compostado. A composteira é uma solução plausível para a redução do lixo orgânico doméstico, já que não corre o risco de entupir encanamentos (como ocorre com os trituradores de pia) e de causar transtornos com demais resíduos nos lixões. È pratico e higiene, apesar de seus efeitos benéficos ao meio ambiente.
Com políticas públicas para as cidades e bairros no sentido de se fazer a gestão descentralizada dos resíduos orgânicos gerados nas residências. O raciocínio é: se mais da metade da nossa lixeira doméstica é de origem orgânica, quando passamos a transformar essa parte do lixo em casa de uma maneira segura, o primeiro ponto a favor é que a logística de coleta diminui muito, serão necessários menos caminhões para coletar esses resíduos em nossas casas, a vida útil dos aterros sanitários e dos lixões aumentará consideravelmente e, principalmente, o impacto ambiental negativo gerado pela falta de manejo adequado da parte orgânica do lixo (que resulta hoje no chorume e gás metano) deixa de existir. O cidadão ou a família que tiver o interesse em fazer a gestão do lixo orgânico em sua casa, sera subsidiado com um minhocário da prefeitura local e recebe um treinamento para a utilização. Aquelas famílias que realmente colocar em prática e não enviar mais a parte de orgânicos para a coleta recebem um abatimento de IPTU, já que todo o custo operacional da prefeitura diminui com aquele cidadão ou família.

- É possível que a composteira cause problemas como mau cheiro e se torne um estorvo?
- Sim, é possível quando não se segue a orientação de manejo. O mau cheiro ocorre quando acontece a fermentação dentro do sistema, ou seja, é gerado o gás metano. Em outras palavras, quando se deposita mais lixo orgânico úmido (parte rica em nitrogênio) do que o sistema tem a capacidade ou está dimensionado para absorver, ou ainda quando a quantidade necessária de folhas secas (parte mais rica em carbono) não é adicionada em quantidade suficiente, que deve ser o dobro em volume referente à quantidade da parte úmida. O mau cheiro ou minhocas migrando para a caixa da torneira ou para a última caixa de cima ainda vazia, é indicio de desequilíbrio no sistema. Isso é fácil de ser corrigido, diminuindo ou até mesmo fazendo uma pausa de uma semana na colocação do resíduos úmidos e adicionando uma quantidade generosa de folhas secas (carbono), além de revolver bem para que ajude na aeração do sistema e consequente equilíbrio do PH, tornando propício novamente o ambiente para a vida e reprodução das minhocas.
- O que a pessoa tem que fazer para manter a composteira limpa, além de  não colocar certos tipos de alimentos?
- A vermicomposteira não exige muitos cuidados em relação à higiene.  Por ser um sistema fechado, está sanada a questão em relação aos vetores de doenças como ratos e baratas que não tem acesso à matéria orgânica dentro do minhocário. Seguindo a orientação correta de manejo do manual, não acontecerá a fermentação, que é o que ocasiona o mau cheiro e o desequilíbrio do sistema. Com relação à  parte externa, basta de vez em quando passar um pano úmido para tirar a poeira que porventura tenha se acumulado. Uma dica é passar óleo de citronela nas paredes das caixas pelo lado de fora. Ele deixa um cheiro agradável, além de ser um excelente repelente natural para algum inseto que possa se aproximar.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Sistema de gotejamento solar com garrafas pet


Gotejamento solar com garrafas pet

Dado o constante crescimento da população no mundo, a água potável está se tornando um recurso cada vez mais escasso em nosso planeta.

Uma fração substancial da água doce consumida pela humanidade é usado para irrigação de culturas, perdendo muito do mesmo em sistemas de irrigação ineficazes. Embora existam sistemas de irrigação eficientes, tais como os sistemas convencionais de gotejamento, são muitas vezes caros tão poucos estão disponíveis para os agricultores, especialmente em países economicamente desfavorecidos.

O sistema de gotejamento solar é para mudar essa situação,  pois oferece um sistema de irrigação altamente eficiente, simples e barato instalado que pode ajudar milhões de agricultores em todo o mundo para alcançar uma maior produção com muito menos água. Podendo se utilizado até água do mar.

Qual é o gotejamento solar?
O gotejamento solar, é uma técnica de irrigação concebida para atingir uma utilização perfeita da água utilizando a energia do sol, como o elemento de condução do processo do movimento destilado e água. É surpreendente simplicidade e eficiência do sistema com o qual é possível reduzir a quantidade de água de irrigação de 10 vezes em comparação com os sistemas de rega tradicionais.


O sistema também tem a vantagem de permitir o uso de água do mar ou  água salobra para irrigação, uma vez que transforma água salgada em água doce.

Na fabricação do sistema existe  materiais abundantes e fáceis de obter e  podem ser utilizados, tais como garrafas de plástico PET. Fabricação e instalação é muito simples e está acessível a qualquer agricultor ou um ambiente doméstico ou profissional. Também requer muito pouca manutenção sendo apenas necessário para reabastecer o tanque de água quando necessário.

Ao aplicar esta técnica plantas completamente desenvolvidas utilizando apenas a quantidade necessária de água.

Com  materiais que são resíduos abundante a instalação é extremamente simples, esta técnica pode ser facilmente utilizado em países pobres, com longos períodos de seca e até mesmo em áreas desérticas com acesso a uma fonte de água doce ou salgada (por exemplo, perto do mar).

Como é  aplicada a técnica do gotejamento solar?
Para fazer o sistema é só  necessário ter duas garrafas de plástico PET (garrafas de plástico para água) recipiente, um tamanho maior do que o outro (por exemplo, de 5 litros e meio litro). É também possível empregar dois frascos de vidro que satisfazem estas mesmas características, desde que dispomos algum método para corta-las.

A garrafa maior  deve ser cortado  removendo   a sua  base enquanto o pequeno deve ser cortado a parte de cima vai ser usado apenas a parte inferior ( Fica como um copo).

A base da garrafa  pequena é colocada sobre o campo cheio de água e acima dele a garrafa  maior é colocada. A posição relativa entre os dois é que permitem que você abra a tampa da garrafa  maior  e  pode derramar água sobre a  pequena.

Ambas as garrafas e organizados  deve ser colocadas  lado a lado.  Ao redor da planta e acrescentado, palha,  folhas secas  ou fibras de coco..

Como o trabalho o gotejamento solar?

Como a água de irrigação convencional é desperdiçado em cultura.

Para entender corretamente o funcionamento do sistema de gotejamento solar é necessário conhecer a maneira  em que a água é utilizada na irrigação convencional, onde  ela evapora e se perde em uma área de cultivo com irrigação convencional.

Quando regada convencionalmente a superfície do solo, uma pequena parte dessa água é retirada diretamente do chão das plantações através das raízes. A planta utiliza essa água em seu desenvolvimento e e vai  transpirar  através das folhas. É por esta razão que, para uma planta para sobreviver precisa de um fornecimento regular de água.
Outra boa parte da água que cai sobre o solo evapora diretamente na atmosfera, sem passar pelo solo ou ser útil para ela.
Devemos também considerar outra parte da água, se a irrigação ou chuva é abundante, ela é filtrada através do solo e vai para a camada mais profundas do solo e entrar no fluxo de águas subterrâneas e não é mais aproveitada não tendo utilidade para o cultivo.
Os vários graus de transpiração das plantas e evaporação do solo depende do grau de secura do ar e a sua temperatura.

A técnica de gotejamento Solar funciona silenciosamente  usa a energia do sol para evaporar a água de uma área e por meio de inteligência dirigi-la onde interessado.

Quando o sistema é exposto ao  impacto da luz do sol, o efeito  de estufa ocorre dentro da garrafa aumentando a temperatura do ar internamente causando evaporação no reservatório de água. O ar dentro do capuz está saturada com a humidade,  e ocorrem condensações na forma de gotículas sobre a parede interna. Enquanto  a garrafa continuar a ser exposta  a evaporação contínua  e cada vez mais forma gotas maiores, que acabam escorregando nas paredes e cai  no chão. Desta forma, o ciclo natural da água se desempenha em pequena escala. 


Quando o sol faz atingir a evaporação da água  dentro do recipiente ela condensa nas paredes da garrafa  maior.


Com a exposição a evaporação contínua formando gotas são cada vez maiores e começam a precipitar nas paredes interna da garrafa caindo e umedecendo a terra.  Existem vantagens no sistema de irrigação por gotejamento solar, do  convencional, é que a o fornecimento é  necessário e suficiente para o desenvolvimento  evitando o desperdício de água  para as  plantas  que eventualmente  evaporam ou escorrem,  se perdendo.

No sistema não tendo nenhuma conexão direta com a atmosfera do lado de fora da garrafa a água não se perde. Evita  a evaporação nas áreas ao redor da planta e da palha ( fibra de coco) o gotejamento solar mantem a umidade do solo disponível para o desenvolvimento da planta.  Assim, a única maneira pela qual a água é evaporada é através das folhas da planta uma vez que  esta  já foi utilizada  para o desenvolvimento da planta.




Horta Urbana

Na época de nossos avós e bisavós era muito comum encontrar plantas medicinais e aromáticas nos jardins. Dificilmente uma casa não tinha um quintal repleto de ervas utilizadas como temperos, chás e remédios. Hoje, ao andarmos pela rua, vemos grandes casas sem nenhuma área verde ou jardins forrados apenas com gramas e plantas ornamentais. A cultura dos raizeiros, índios e outros povos ligados à natureza não é mais tão conhecida pela sociedade como naquela época. Para muitos, ela fica restrita apenas a aulas e livros de história.
Antigos hábitos

O dia a dia corrido, a intensa busca por satisfação profissional e a diminuição do tamanho das moradias são, em grande parte, responsáveis pelo esquecimento da prática de cultivar seu próprio alimento e utilizar ervas para a culinária e medicina. Apesar disso, uma parcela significativa da população está retomando essa cultura de ter e manter um jardim produtivo em casa ao perceber que a prática melhora a saúde física e mental. Inúmeros grupos de terapia ocupacional a utilizam como tratamento. A horta terapêutica tem sido implementada em diversos centros de tratamentos mentais e psicossociais, em casas de repouso para idosos e em penitenciárias.
Ressurgência da prática

Nos últimos anos, na cidade de São Paulo tem se vivido uma crescente onda de discussões para a implantação de práticas de cultivo em escolas municipais e espaços públicos. Os movimentos como Muda-SP, Hortelões Urbanos e Horta das Corujas são exemplos dessa busca por melhor qualidade de vida e soluções para a utilização dos espaços. Os benefícios de atividades ligadas à terra e ao plantio são inúmeros e qualquer pessoa pode realizá-las em casa. A criação de uma horta e o contato direto com a terra faz com que a pessoa se sinta útil para si e para as pessoas com quem se relaciona. Preparar e revolver o solo, semear e esperar a planta completar seu ciclo envolve paciência e concentração são virtudes que diminuem a ansiedade e o estresse do cotidiano.
Espaço de cura

Um jardim terapêutico pode ser entendido como um lugar orientado para a natureza dentro de casa ou ao ar livre com um potencial de tratamento ou reabilitação. É um refúgio em que o impulso básico para o contato com a natureza pode ser cumprido.1,3,5 Um estudo realizado com três mulheres diagnosticadas com câncer de mama revelou que atividades regulares de jardinagem as ajudavam a escapar das preocupações referentes à doença e a se sentirem renovadas para enfrentá-lo novamente, caso retorna-se.4

Saúde e movimento

Ter sempre à mão temperos, hortaliças e frutas frescas auxilia na diminuição do consumo de alimentos industrializados, ricos em compostos prejudiciais à saúde, como os conservantes e o sódio. Além de diminuirmos a ingestão destes produtos, melhoramos o valor nutricional das refeições ao usarmos vegetais frescos e saudáveis vindos diretamente da horta. As atividades de jardinagem aprimoram a condição física e motora, visto que algumas etapas, como semeadura, poda e colheita, exigem movimentos finos e precisos.

Economia domiciliar

O último grande benefício de ter uma horta em casa é a economia, pois ela é capaz de reduzir consideravelmente o orçamento mensal de uma família. Nos primeiros meses de criação dos espaços de plantio, os gastos serão maiores que as economias, mas, em alguns meses, a horta se tornará sustentável e necessitará de menor aplicação financeira.